09 dezembro 2013

"A DANÇA"

   Baseado no Livro A DANÇA da escritora canadense Oriah Mountain Dreamer (que também estudou com os índios americanos os fundamentos da medicina Xamânica), nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2013, uma linda roda se formou em Criciúma-SC para dançar a poesia, o encantamento, a descoberta de si mesmo, o aprendizado de que "quem somos já é suficiente"... "que importa mais como fazemos do que o que fazemos".
   Assim, dançamos suavemente lindas canções conduzidos por Adriana Bisconsin e Lili Mizumoto do Giraflor Danças Circulares. Com uma linda paisagem ao fundo, com o canto dos pássaros e a poesia de João Marino fomos valsando, girando, bailando.... e a cada passo uma nova percepção e uma profunda conexão com nossa essência, com o Divino e com os companheiros(as) de roda.
   Emoção foi a tônica desse encontro e como se já não bastasse toda beleza, fomos agraciados com a visita do Coral de Montevideo que participava do Festival Internacional de Corais na cidade. Lindas canções ecoaram, preenchendo o espaço e os corações que não tiveram outra alternativa a não ser transbordar de alegria e de gratidão.
  Momentos especiais que ficarão registrados em nossos corações pra sempre.     











 



























4 comentários:

  1. Foi mágico! Ler um livro sem abrir sequer uma página, apenas dançando, uma experiência incrível!
    Pessoas especiais demais da conta, um encontro de suavidade e beleza. Grata a todos e todas.

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  3. A Dança – Livro de Oriah Mountain Dreamer
    e Workshop de GiraFlor
    Registros de João Marino

    Dias 22, 23 e 24 de novembro de 2013; hoje, dia 12 de dezembro.
    Antes do dia vinte e dois havia uma expectativa, uma agitação, uma “pré-paração”...
    Hoje há uma lembrança, marcas, um pulsar em “pós-paração”, uma saudade...
    Tomo um chá de erva-doce, enquanto escuto as músicas daqueles dias e minha alma valsa e gira em um, dois, três, gira, voa; sinto o ruflar de asas, risos largos e lágrimas quentes que transbordam seres angelicais...
    Ouço Oriah Montain Dreamer, nos passos de Adriana Bisconsin e Lili Mizumoto a me perguntarem: “por que raramente queremos ser quem somos?”
    E a música diz: “entregue-se ao amor, se é o amor que você busca”.
    Penso: “e se o que importa não é o que você faz, mas como?”

    Aqueles dias foram de um profundo mergulho num poema chamado A Dança. Aqueles dias e os que se seguiram foram de êxtase. Êxtase é um estado da alma que eu já conhecia dos retiros na inocência dos Santos Anjos da adolescência; dos estudos bíblicos da Pastoral da Juventude mergulhando na teologia da libertação; dos estudos da pedagogia de Paulo Freire; da descoberta da poesia como arte; das trilhas da Serra Geral com os companheiros de alma; dos dias do casamento com Cida e nascimento de Mariana e Flávia; das reuniões de kensan durante o curso especial Tokkou; dos rituais xamânicos dos Guerreiros do Coração; das páginas genuínas do livro da vida que vou vivendo...
    Aqueles dias de novembro foram de êxtase como o do próprio nascimento, onde fica claro que algo significante mudou, que uma vida toda se faz presente, onde o passado não doe e o futuro não pesa.
    Viver assim em êxtase, apaixonado parece impossível...
    Parece que o corpo não suporta, porque transborda,
    Parece que a mente não suporta porque enlouquece,
    Parece que a alma não suporta porque a bondade é doce,
    Parece que as relações não suportam o sem limites,
    Parece que o amor vaza pelos poros e vai acabar,
    E dá um medo danado de ser livremente quem sou,
    Até porque já não sei mais bem quem sou...

    Posso colocar o CD novamente e ouvir, mas é preciso aprender a dançar no silêncio, porque agora não tenho mais aquela roda, não tenho mais Adriana e Lili, Cris, Cristina, Kely, Will, Juiana, Cida, Lena, Marcelo, Gui, Cleo, Jú, ...
    Não tenho mais aquela roda; só o silêncio dela, o silêncio das pequenas palavras cotidianas... E neste silêncio redescubro que aquela roda se abriu sem se romper e o circulo se expandiu para um GiraFlor de Harmonia Circular!

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  4. Desde o momento em que entramos na sala de dança e encontramos os olhares dos amigos dançarinos uma serenidade preenchia nosso ser.
    Na medida em que as danças nos eram repassadas, pelas amadas professoras e curadoras, ficávamos encantados e envolvidos. Tudo nos foi ensinado com muita suavidade e harmonia. Todo o grupo foi se entregando e se integrando.
    Foi tudo muito lindo, emocionante, contagiante... Dava vontade de sair dançando por aí... e dava impressão que nosso tempo não era mais o mesmo que das pessoas de fora da roda...

    Cada passo que você dá no círculo
    Você penetra mais fundo na sua alma!!!

    Aninha

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