"A DANÇA"
Baseado no Livro A DANÇA da escritora canadense Oriah Mountain Dreamer (que também estudou com os índios americanos os fundamentos da medicina Xamânica), nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2013, uma linda roda se formou em Criciúma-SC para dançar a poesia, o encantamento, a descoberta de si mesmo, o aprendizado de que "quem somos já é suficiente"... "que importa mais como fazemos do que o que fazemos".
Assim, dançamos suavemente lindas canções conduzidos por Adriana Bisconsin e Lili Mizumoto do Giraflor Danças Circulares. Com uma linda paisagem ao fundo, com o canto dos pássaros e a poesia de João Marino fomos valsando, girando, bailando.... e a cada passo uma nova percepção e uma profunda conexão com nossa essência, com o Divino e com os companheiros(as) de roda.
Emoção foi a tônica desse encontro e como se já não bastasse toda beleza, fomos agraciados com a visita do Coral de Montevideo que participava do Festival Internacional de Corais na cidade. Lindas canções ecoaram, preenchendo o espaço e os corações que não tiveram outra alternativa a não ser transbordar de alegria e de gratidão.
Momentos especiais que ficarão registrados em nossos corações pra sempre.
Assim, dançamos suavemente lindas canções conduzidos por Adriana Bisconsin e Lili Mizumoto do Giraflor Danças Circulares. Com uma linda paisagem ao fundo, com o canto dos pássaros e a poesia de João Marino fomos valsando, girando, bailando.... e a cada passo uma nova percepção e uma profunda conexão com nossa essência, com o Divino e com os companheiros(as) de roda.
Emoção foi a tônica desse encontro e como se já não bastasse toda beleza, fomos agraciados com a visita do Coral de Montevideo que participava do Festival Internacional de Corais na cidade. Lindas canções ecoaram, preenchendo o espaço e os corações que não tiveram outra alternativa a não ser transbordar de alegria e de gratidão.
Momentos especiais que ficarão registrados em nossos corações pra sempre.
Foi mágico! Ler um livro sem abrir sequer uma página, apenas dançando, uma experiência incrível!
ResponderExcluirPessoas especiais demais da conta, um encontro de suavidade e beleza. Grata a todos e todas.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirA Dança – Livro de Oriah Mountain Dreamer
ResponderExcluire Workshop de GiraFlor
Registros de João Marino
Dias 22, 23 e 24 de novembro de 2013; hoje, dia 12 de dezembro.
Antes do dia vinte e dois havia uma expectativa, uma agitação, uma “pré-paração”...
Hoje há uma lembrança, marcas, um pulsar em “pós-paração”, uma saudade...
Tomo um chá de erva-doce, enquanto escuto as músicas daqueles dias e minha alma valsa e gira em um, dois, três, gira, voa; sinto o ruflar de asas, risos largos e lágrimas quentes que transbordam seres angelicais...
Ouço Oriah Montain Dreamer, nos passos de Adriana Bisconsin e Lili Mizumoto a me perguntarem: “por que raramente queremos ser quem somos?”
E a música diz: “entregue-se ao amor, se é o amor que você busca”.
Penso: “e se o que importa não é o que você faz, mas como?”
Aqueles dias foram de um profundo mergulho num poema chamado A Dança. Aqueles dias e os que se seguiram foram de êxtase. Êxtase é um estado da alma que eu já conhecia dos retiros na inocência dos Santos Anjos da adolescência; dos estudos bíblicos da Pastoral da Juventude mergulhando na teologia da libertação; dos estudos da pedagogia de Paulo Freire; da descoberta da poesia como arte; das trilhas da Serra Geral com os companheiros de alma; dos dias do casamento com Cida e nascimento de Mariana e Flávia; das reuniões de kensan durante o curso especial Tokkou; dos rituais xamânicos dos Guerreiros do Coração; das páginas genuínas do livro da vida que vou vivendo...
Aqueles dias de novembro foram de êxtase como o do próprio nascimento, onde fica claro que algo significante mudou, que uma vida toda se faz presente, onde o passado não doe e o futuro não pesa.
Viver assim em êxtase, apaixonado parece impossível...
Parece que o corpo não suporta, porque transborda,
Parece que a mente não suporta porque enlouquece,
Parece que a alma não suporta porque a bondade é doce,
Parece que as relações não suportam o sem limites,
Parece que o amor vaza pelos poros e vai acabar,
E dá um medo danado de ser livremente quem sou,
Até porque já não sei mais bem quem sou...
Posso colocar o CD novamente e ouvir, mas é preciso aprender a dançar no silêncio, porque agora não tenho mais aquela roda, não tenho mais Adriana e Lili, Cris, Cristina, Kely, Will, Juiana, Cida, Lena, Marcelo, Gui, Cleo, Jú, ...
Não tenho mais aquela roda; só o silêncio dela, o silêncio das pequenas palavras cotidianas... E neste silêncio redescubro que aquela roda se abriu sem se romper e o circulo se expandiu para um GiraFlor de Harmonia Circular!
Desde o momento em que entramos na sala de dança e encontramos os olhares dos amigos dançarinos uma serenidade preenchia nosso ser.
ResponderExcluirNa medida em que as danças nos eram repassadas, pelas amadas professoras e curadoras, ficávamos encantados e envolvidos. Tudo nos foi ensinado com muita suavidade e harmonia. Todo o grupo foi se entregando e se integrando.
Foi tudo muito lindo, emocionante, contagiante... Dava vontade de sair dançando por aí... e dava impressão que nosso tempo não era mais o mesmo que das pessoas de fora da roda...
Cada passo que você dá no círculo
Você penetra mais fundo na sua alma!!!
Aninha